Brasília – Durante reunião nesta quinta-feira, com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, o vice-presidente Michel Temer cogitou mudanças na articulação política do governo e disse que se "estivesse atrapalhando", poderia ser substituído à frente do cargo, informaram fontes ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
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Temer nega saída da articulação política Temer diz que continuará sempre na articulação política do PaísGuimarães diz que indicação de Temer dá musculatura à articulação políticaRenan é forte candidato a salvador de DilmaEm meio a crise, Temer 'emerge das sombras' e aumenta influência, diz NYTVisivelmente cansado, o vice tem se queixado da posição de ficar responsável pelo "varejo" da articulação política, dedicando tempo à composição do segundo escalão e à liberação de emendas parlamentares, dois focos de frequentes críticas de aliados.
Na quarta-feira, em uma fala emocionada, o vice-presidente afirmou que "é preciso alguém para reunificar o País", o que causou mal-estar dentro do Palácio do Planalto. "É ele quem vai unificar o País?", questionou um assessor.
A colocação de Temer de sugerir uma troca na articulação política do governo foi vista por assessores como uma forma de a presidente Dilma Rousseff sair em sua defesa e demonstrar apoio à sua permanência no cargo.
Nesta sexta-feira, Temer negou os rumores de que tivesse deixado a função. "São infundados os boatos de que deixei a articulação política. Continuo. Tenho responsabilidades com meu país e com a presidente Dilma", escreveu o vice-presidente no Twitter.
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