Porto Alegre - Com as contas no vermelho, o governador José Ivo Sartori (PMDB) decidiu, além de parcelar salários de servidores, adotar um plano complementar para aposentadoria de futuros funcionários e extinguir três fundações. Ao anunciar o parcelamento do pagamento de salários, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, disse que faltariam R$ 360 milhões para quitar a folha salarial na integralidade.
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Arrecadação cai e estados recorrem a malabarismosEm Minas, depósitos judiciais ajudam a aliviar as contas do governoPernambuco faz cortes, mas crise persiste"O momento financeiro nos impõe falta de dinheiro para pagar a folha. A questão das finanças públicas pode ser uma oportunidade para encontrarmos soluções perenes que recoloquem a locomotiva que é o Estado nos trilhos", disse Feltes.
Áreas
Entre os mais prejudicados com o escalonamento da remuneração estão duas áreas essenciais para a população: segurança e educação. Alunos não tiveram aula porque professores foram às ruas protestar e inúmeras pessoas ficaram reclusas em casa com medo da insegurança, já que só 15,1% dos policiais foram pagos e, por isso, reduziram os atendimentos.
"Se não houver condições, vamos dizer aos nossos superiores que não temos condições de sair para a rua", disse Leonel Lucas, presidente da entidade que representa servidores da PM.
Após o anúncio do parcelamento salarial, Sartori pediu compreensão aos servidores. "Precisamos formar um grande pacto de união, de compreensão e de solidariedade. Juntos, vamos vencer essa crise", disse o governador. .