A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que o Brasil tem um estoque de investimentos em infraestrutura que está sendo maturado agora, o que ajudará o País a passar pelo atual momento de dificuldades econômicas, que também é resultado do fim do superciclo das commodities.
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Estoque de investimentos em infraestrutura ajudará o País, afirma DilmaDilma: estamos chegando a quase 4 milhões de moradias no Minha casa, minha vidaPeço que as pessoas pensem no Brasil e depois nos projetos pessoais, diz DilmaMinistra Kátia Abreu sai em defesa de Dilma e Temer no TwitterSegundo Dilma, o Brasil de hoje é diferente. "Nos sentimos muito mais em condições de enfrentar dificuldades transitórias da economia, justamente pela quantidade de investimentos em infraestrutura nos últimos anos", comentou. Lembrando o fim do superciclo das commodities, ela apontou que agora a economia brasileira precisará mudar de patamar. "Agora a infraestrutura vai ser chamada a ter um desempenho para garantir a competitividade. Não temos mais o boom de preço e quantidade que a industrialização da China colocou para o mundo. Vamos ter de contar com nossos recursos para atingir um novo patamar e expandir cada vez mais", explicou.
Dilma lembrou que o Porto de Itaqui também contará com investimento do Programa de Investimento em Logística (PIL) e que o terminal é muito importante para escoar a grande produção de grãos do interior do País, em especial a área acima do chamado paralelo 16, que engloba os Estados do Mato Grosso, Tocantins, Piauí, oeste da Bahia, Maranhão e sul do Pará. "Temos de atender as condições de comercialização desses grãos.
Porto
Dilma inaugurou a primeira fase do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto de Itaqui. Segundo informações do Blog do Planalto, a unidade conta com modais ferroviários e rodoviários para receber a produção de grãos. Com quatro armazéns, tem capacidade de armazenagem de 500 mil toneladas de grãos e capacidade de movimentação de 5 milhões de toneladas ao ano. Outras 5 milhões de toneladas serão acrescidas na segunda fase, quando o terminal terá mais um berço para atracação, com previsão de operar em 2017.
Quando estiver totalmente concluído, o Tegram estima receber um fluxo anual de 220 navios, 900 trens (80% do volume) e 150 mil caminhões (20% do volume), com capacidade de embarque de 10 milhões de toneladas. No PIL, o governo vai licitar o uso de dois berços do porto, com previsão de R$ 509 milhões em investimentos, que darão ao local a capacidade de movimentar 2 milhões de toneladas/ano de celulose e 4,3 milhões de toneladas/ano em graneis minerais..