São Paulo e Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta, em discurso durante formatura de diplomatas do Instituto Rio Branco, que as medidas macroeconômicas adotadas pelo governo deverão "restaurar em muito breve prazo as bases de um novo ciclo de crescimento". A presidente voltou a colocar como causa para os ajustes feitos pelo governo a crise econômica mundial de 2008 e falou sobre o fim do superciclo das commodities, ressaltando que "o potencial de cooperação" do Brasil facilitará a superação de dificuldades no curto prazo.
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Em jantar com cúpula do Judiciário, Dilma pede "harmonia" entre poderesAgenda de Renan e Dilma enfraquece Cunha e faz deputados reverem posiçãoMarcha das Margaridas vira ato de defesa do governo Dilma"Repudiem o vale-tudo para atingir o governo", afirma DilmaDilma diz que Brasil só é respeitado no mundo porque exerce soberania popularSegundo palavras da presidente, o País viveu nos últimos anos "uma fascinante experiência de construção da democracia". Dilma disse que a democracia no País ainda é inconclusa e que a sociedade brasileira entendeu que ela não seria efetiva apenas com o Estado democrático de direito.
Dilma citou a redução da desigualdade e disse que o Brasil passou a ser respeitado externamente quando uniu liberdade e justiça social. Em sua fala, a presidente falou sobre países vizinhos e lembrou que eles, assim como o Brasil, só conseguiram alcançar a democracia depois de "derrotar" ditaduras.
Em discurso aos novos diplomatas, a presidente falou sobre a necessidade de o País voltar a ampliar o comércio exterior. Dilma destacou a relação com a China, dizendo que contatos fortalecerão comércio e investimentos e falou que o Brasil é um "incansável defensor" da paz e da solução diplomática de conflitos..