Brasília - O diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero de Moraes Meirelles, negou à CPI da Petrobras falta de supervisão de corretoras e de empresas hoje investigadas na Operação Lava Jato. Segundo Meirelles, o País tem um dos sistemas mais modernos de controle de operação de câmbio e combate à lavagem de dinheiro e que alguns podem ter a "ilusão" de que não estão sendo fiscalizados. "O sistema brasileiro não é avacalhado", declarou.
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CPI da Petrobras ouve diretor do BC e operadores investigados na Lava-JatoMunicípios mineiros terão R$ 300 milhões para obrasSistema financeiro suporta impactos negativos da Lava-Jato, diz diretor do BCDiretor do BC diz à CPI da Petrobras que há permanente monitoração de corretorasO diretor repetiu na CPI que não há risco de uma possível insolvência das empresas envolvidas na Operação Lava Jato comprometer o sistema financeiro brasileiro. Meirelles explicou que o BC faz monitoramentos de cenário para acompanhar situações de risco de inadimplência, falência ou agravamento da situação num ambiente de "estresse econômico".
Segundo o diretor, o acompanhamento abrange 50 mil empresas que poderiam sofrer impacto em caso de quebra do setor. "Apesar de se tratar de empresas que representam participação significante no PIB, o sistema financeiro suporta essa situação (de crise) porque apresenta níveis robustos de sustentação", destacou..