O depoimento de Maria Lúcia Ramires Cardena, ex-secretária do doleiro Raul Srour, um dos investigados na Operação Lava-Jato, começou a depor na CPI da Petrobrás na tarde desta quinta-feira. Munida de um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe dá o direito de permanecer em silêncio, Maria Lúcia começou o depoimento dizendo que ficaria calada, mas depois decidiu responder às perguntas dos membros da CPI.
Ela explicou que não tinha acesso ao sistema do Banco Central e que era uma mera "secretária de agenda e telefone" de Raul Srour. Maria Lúcia confirmou que a doleira Nelma Kodama transitava pela empresa de Srour, mas negou atendimento a políticos.