São Paulo - Conhecido pelos amigos como Chambinho, o advogado Alexandre Romano, preso nessa quinta-feira (13) durante nova fase da Operação Lava-Jato, tinha boas relações tanto no PT quanto no PDT.
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Ex-vereador do PT desviou R$ 52 milhões, aponta Operação Lava-JatoEx-vereador do PT foi 'chave' para contrato do Planejamento, diz executivoPF deflagra segunda fase da Operação Pixuleco e prende ex-vereador do PTLava-jato prorroga temporária de Chambinho por um diaDois anos depois, assumiu a Secretaria do Meio Ambiente de Americana na gestão do prefeito Erich Hetzl (PDT). A nomeação marcou um afastamento de seu partido, do qual pediu desfiliação em 2005.
No PDT, ao qual nunca foi filiado, Romano conheceu o ex-deputado Luiz Antonio de Medeiros e os meandros de Brasília. Entre 2005 e 2008, o advogado prestou assessoria à prefeitura de Indaiatuba na gestão do prefeito José Onério (PPS), na época também do PDT. Com bom trânsito na Esplanada dos Ministérios, ele tinha a função de acompanhar os projetos de interesse da cidade em Brasília.
Depois se reaproximou do PT, em particular do grupo liderado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, também preso pela Lava Jato. Em 2009 trabalhou como assessor da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara, na época presidida pelo petista Jilmar Tatto, atual secretário de Transporte de São Paulo. .