Brasília – Um dia depois de ser designado relator da recondução ao cargo do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) decidiu acelerar o processo de escolha e já deixou o parecer pronto para apresentar na próxima reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na quarta-feira. A ideia do relator é de que a sabatina seja realizada no dia 26. O mandato de Janot se encerra em 17 de setembro.
Ferraço já declarou nas redes sociais ser favorável à recondução do atual procurador-geral, responsável pelas investigações de autoridades com foro privilegiado no âmbito da Operação Lava-Jato. No parecer, o senador não cita a apuração do esquema de corrupção na Petrobras e sustenta o documento em dados da biografia e do currículo de Janot. O parlamentar nem sequer aponta se o procurador-geral está “apto” para assumir um novo mandato, o que costuma ser feito nesse tipo de relatório.
O senador afirmou que não cabia manifestar esse tipo de opinião no documento, já que essa é uma decisão pessoal de cada senador. “No parecer, eu digo apenas que o candidato respondeu a todas as premissas constitucionais exigidas para o exercício da atividade”, explicou. O peemedebista sustenta, no entanto, que o procurador-geral “tem dado extraordinária contribuição ao fortalecimento das instituições e às investigações”.
O procurador-geral é responsável por conduzir investigações relacionadas a 13 senadores suspeitos de participar do esquema de desvios da Petrobras, incluindo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Por isso, havia a preocupação de que ele agisse nos bastidores para segurar a votação de Janot na Casa. Para afastar essa desconfiança, Renan já afirmou que pretende submeter o nome do procurador-geral ao plenário no mesmo dia em que for realizada a sabatina na CCJ.
Ferraço já declarou nas redes sociais ser favorável à recondução do atual procurador-geral, responsável pelas investigações de autoridades com foro privilegiado no âmbito da Operação Lava-Jato. No parecer, o senador não cita a apuração do esquema de corrupção na Petrobras e sustenta o documento em dados da biografia e do currículo de Janot. O parlamentar nem sequer aponta se o procurador-geral está “apto” para assumir um novo mandato, o que costuma ser feito nesse tipo de relatório.
O senador afirmou que não cabia manifestar esse tipo de opinião no documento, já que essa é uma decisão pessoal de cada senador. “No parecer, eu digo apenas que o candidato respondeu a todas as premissas constitucionais exigidas para o exercício da atividade”, explicou. O peemedebista sustenta, no entanto, que o procurador-geral “tem dado extraordinária contribuição ao fortalecimento das instituições e às investigações”.
O procurador-geral é responsável por conduzir investigações relacionadas a 13 senadores suspeitos de participar do esquema de desvios da Petrobras, incluindo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Por isso, havia a preocupação de que ele agisse nos bastidores para segurar a votação de Janot na Casa. Para afastar essa desconfiança, Renan já afirmou que pretende submeter o nome do procurador-geral ao plenário no mesmo dia em que for realizada a sabatina na CCJ.