A terceira manifestação do ano contra o governo da presidente Dilma Rousseff(PT) em Belo Horizonte foi marcada pela tranquilidade. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 6 mil pessoas passaram na manhã deste domingo pela Praça da Liberdade, Centro-sul da capital. Já os organizadores do ato estimaram aproximadamente 10 mil manifestantes. A novidade no protesto de hoje foi a presença do senador Aécio Neves (PSDB), que passou pelo evento. Nas outras edições ele não havia participado. Indignada com a corrupção, a população foi às ruas em todos os estados e no Distrito Federal.
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Em BH, Aécio participa de protesto e critica "corrupção, mentira e incompetência" do governoVeja como foi a manifestação contra o governo Dilma em Belo HorizonteManifestantes levam mandiocas a protesto contra o governo Dilma em BrasíliaManifestação contra o governo Dilma em BHMineiros protestam na Praça da Liberdade contra o governo DilmaOposição fala em aprofundamento da rejeição a Dilma e promete aumentar pressãoAtos contra o governo Dilma Rousseff ocorreram em 25 Estados e no DF Presidente da OAB diz que Dilma deve "pedir desculpas"Ato em solidariedade ao ex-presidente Lula reúne 1.500 pessoasBrasil tem manifestações em 24 estados e no Distrito FederalO partido também foi bastante rechaçado pelos participantes. Jackson Sbakoski, empresário de 43 anos, disse estar na manifestação contra a corrupção de todos os partidos. "Temos que mudar o país para nossa família e as futuras gerações", comentou. Já o vendedor Luís Mario Rocha, de 55 anos, que esteve presente nos outros dois protestos fez coro contra a legenda.
Sobre a tranquilidade no ato, apenas um princípio de tumulto deixou destoou e deixou o clima tenso na Praça da Liberdade entre fiscais da prefeitura e ambulantes. Duas pessoas ficaram feridas.
Logo após o ato na Praça da Liberdade, os manifestantes se deslocaram para a Praça da Savassi, a cerca de 1 km. Lá eles cantaram o hino nacional e o ato dispersou.
Sobre o ato, que ocorre em outras cidades pelo país, a presidente Dilma se reunirá com os ministros para fazer um diagnósticos dos protestos.
Políticos no protesto
O presidente nacional do PSDB e senador mineiro Aécio Neves (PSB) chegou à Praça da Liberdade no final da manhã deste domingo e foi ovacionado pelos participantes da manifestação.
Sobre não ter participado dos outros protestos, o presidente do PSDB disse que não quis que a característica de inciativa popular fosse perdida. "Para demonstrar claramente que as manifestações não são de um partido político, mas da sociedade. Estamos participando como parte da população indignada, sem querer ter protagonismo. Se fosse o inverso, desde o início ia aparecer a apropriação de algo que não é nosso", disse.
Outros políticos tucanos também passaram pela Praça da Liberdade na manhã deste domingo. Entre eles os deputados João Leite e Marcus Pestana. O ex-ministro Pimenta da Veiga, que concorreu nas últimas eleições ao governo de Minas, também esteve no local.
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