Partidos de oposição divulgaram notas nesta domingo, afirmando que as manifestações de hoje evidenciaram a "profunda rejeição" ao governo Dilma Rousseff e que a população não aceitará a continuidade da gestão petista. Os líderes oposicionistas pregam aumentar a pressão no Congresso para que o pedido de afastamento da petista comece a tramitar no Parlamento.
"Essa manifestação foi uma vitória e ajuda as forças democráticas do País. Mostra que a sociedade não vai aceitar um acordão palaciano e entre os poderes da República", afirmou o deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS, em nota distribuída por sua assessoria. O parlamentar, que participou do protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, disse que o País vive a crônica de uma "destituição anunciada".
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Já o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), que também participou da manifestação em São Paulo, acredita que as manifestações não terão fim enquanto não houver o afastamento da presidente Dilma. Para o senador, o "fora Dilma" se transformou em "unanimidade nacional".
"A população veio às ruas para dizer em alto e bom som que esse governo que está aí não nos representa.
O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), divulgou nota onde anuncia que a sigla aumentará a pressão para que Dilma "seja cassada ou renuncie para que possamos construir um novo governo sem ela e sem o PT". "Esperamos que, a partir de agora, os demais deputados e senadores se convençam de que Dilma não tem mais legitimidade para governar. O País não pode passar mais três anos assistindo a roubalheira, a incompetência e a paralisia", diz a mensagem..