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Estado de Minas

Oposição fala em aprofundamento da rejeição a Dilma e promete aumentar pressão


postado em 16/08/2015 19:49 / atualizado em 16/08/2015 20:41

Ver galeria . 12 Fotos Protesto na Avenida Paulista, em São PauloAFP Photo/Miguel Schincariol
Protesto na Avenida Paulista, em São Paulo (foto: AFP Photo/Miguel Schincariol )
Partidos de oposição divulgaram notas nesta domingo, afirmando que as manifestações de hoje evidenciaram a "profunda rejeição" ao governo Dilma Rousseff e que a população não aceitará a continuidade da gestão petista. Os líderes oposicionistas pregam aumentar a pressão no Congresso para que o pedido de afastamento da petista comece a tramitar no Parlamento.

"Essa manifestação foi uma vitória e ajuda as forças democráticas do País. Mostra que a sociedade não vai aceitar um acordão palaciano e entre os poderes da República", afirmou o deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS, em nota distribuída por sua assessoria. O parlamentar, que participou do protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, disse que o País vive a crônica de uma "destituição anunciada".

"A indignação é generalizada, mas o clima foi de alegria, com muitas crianças na rua. Mas quando gritam fora Dilma, fora Lula, fora PT fica evidenciada a indignação com a corrupção e a incompetência do governo", avaliou. Pelo maior partido da oposição, o PSDB, o líder da legenda na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), também se manifestou por meio de nota.

"As vozes das ruas têm de ser ouvidas e respeitadas, pois representam o sentimento da esmagadora maioria de brasileiros que não aguenta mais tanta corrupção e tanta bandalheira praticadas por um governo incompetente e que levou o País ao caos político e econômico", disse Sampaio. O tucano falou em "fazer ecoar na Câmara" o sentimento manifestado nas ruas.

Já o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), que também participou da manifestação em São Paulo, acredita que as manifestações não terão fim enquanto não houver o afastamento da presidente Dilma. Para o senador, o "fora Dilma" se transformou em "unanimidade nacional".

"A população veio às ruas para dizer em alto e bom som que esse governo que está aí não nos representa. Não tem governabilidade e não tem legitimidade. Foram eleitos mediante mentiras e dinheiro do petrolão. E é por isso que defendo: vamos antecipar as eleições e botar o País nos trilhos", afirmou.

O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), divulgou nota onde anuncia que a sigla aumentará a pressão para que Dilma "seja cassada ou renuncie para que possamos construir um novo governo sem ela e sem o PT". "Esperamos que, a partir de agora, os demais deputados e senadores se convençam de que Dilma não tem mais legitimidade para governar. O País não pode passar mais três anos assistindo a roubalheira, a incompetência e a paralisia", diz a mensagem.


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