O estudante Jonathans Nascimento, de 16 anos, fez questão de participar do evento ao lado do pai e dos irmãos, para protestar contra o que chamou de “roubalheira”. Ele não votou no ano passado, já que completou a idade mínima para tirar o título em 7 de outubro, poucos dias depois do primeiro turno. Mas ano que vem faz questão de votar, embora ainda não seja obrigado.
O vendedor Luís Mario Rocha, de 55, chegou cedo à praça, com uma bandeira do Brasil enrolada nos ombros. No cartaz, escreveu: “PT: e seus sócios? Petrobras”(sic). “O PT, em vez de governar, está administrando a corrupção”, reclamou ele, que participou das manifestações de março e abril contra o governo Dilma.
A assessora parlamentar Silvana Messias, de 57, abusou do bom humor. Ela lembrou o episódio em que Dilma saudou a mandioca num evento em Tocantins. “Dilma, sua mandioca está assando”, escreveu ela, ao lado de uma foto da presidente dentro de uma panela. Manifestantes também puderam fazer uma lista de reivindicações ao governo.
A empresária Regina Barbosa ficou em uma jaula na porta do Palácio da Liberdade, ex-sede do governo. Com a pintura de um esqueleto no corpo, ela justificou que o ato simbolizou a situação dos brasileiros: presos e sem ação.