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Estado de Minas

Empresário acusa governo Dilma de dar calote de US$ 100 mil em viagem aos Estados Unidos

Eduardo Marciano anunciou que entrará com ação na Justiça americana contra o governo brasileiro. A dívida com aluguéis de veículos e motoristas foi contraída pelo Consulado Brasileiro no mês passado


postado em 17/08/2015 17:36 / atualizado em 18/08/2015 00:42

O empresário Eduardo Marciano (à esquerda de Dilma) disse ter procurado o Consulado mais de 10 vezes e a resposta foi que não havia dinheiro(foto: Reprodução: Facebook Eduardo Marciano)
O empresário Eduardo Marciano (à esquerda de Dilma) disse ter procurado o Consulado mais de 10 vezes e a resposta foi que não havia dinheiro (foto: Reprodução: Facebook Eduardo Marciano)

O empresário Eduardo Marciano pretende entrar com ação na Justiça americana contra o governo brasileiro. O motivo é uma dívida de US$ 100 mil contraída pelo Consulado Brasileiro em São Francisco, na Califórnia, com a empresa de Marciano, a NS Limo, quando houve uma visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, no mês passado.

A dívida refere-se ao aluguel, com 25 motoristas, de dois ônibus, um caminhão, três vans e 20 limusines, segundo Marciano. "Já fui mais de dez vezes ao Consulado. Eles dizem que não têm dinheiro para pagar, que estão esperando chegar o recurso", conta o empresário.

Segundo ele, o contrato feito com o consulado previa o pagamento assim que o serviço fosse concluído, logo após a visita da presidente, em 1º de julho. Os veículos e os motoristas ficaram duas semanas à disposição do consulado -- de 16 de junho a 2 de julho - incluindo a preparação da viagem e o traslado de funcionários ao aeroporto.

Marciano, nascido em Cruzeiro, no interior de São Paulo, está há onze anos nos Estados Unidos e tem a empresa há três. Ele disse que, durante esse tempo, nunca sofreu atrasos em recebimentos. "Aqui, antes do serviço ser feito, o cliente dá o número do cartão. Assim que é realizado, ele paga. Eu nunca tinha tomado um calote, nunca vi nada parecido", conta.

O Ministério das Relações Exteriores respondeu, por meio da Assessoria de Comunicação, que "já foram tomadas providências para efetuar o pagamento no mais breve prazo."


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