A CPI da Petrobras ouvirá na tarde desta terça-feira apenas dois dos quatro depoimentos agendados para o dia. Em uma fase pouco produtiva, a comissão terá apenas oitivas de antigos gerentes do Banco do Brasil acusados de envolvimento com os doleiros investigados na Operação Lava-Jato.
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CPI da Petrobras ouvirá nesta tarde apenas dois do quatro depoimentos previstosCPI é ótima oportunidade para esclarecer atuação do BNDES, diz CoutinhoCPI do BNDES também contratará empresa de auditoriaO depoimento de Richard Andrew Van Otterloo, previsto para esta tarde, será remarcado. O sócio de Raul Srour, também ligado ao doleiro Alberto Youssef, alegou à comissão que estava viajando e que não teria tempo hábil de comparecer à sessão. Segundo as investigações, conta em Luxemburgo de uma das empresas de Otterloo teria sido usada pela empresa alemã Siemens para pagamento de propina a agentes públicos brasileiros. Assim como Youssef e Srour, Otterloo foi condenado em 2011 pela Justiça Federal por participação no caso Banestado - evasão de US$ 30 bilhões nos anos 1990.
Maior ausência
O depoimento mais esperado de hoje era de Leonardo Meirelles, suposto "laranja" de Youssef no laboratório Labogen. Meirelles disse no ano passado à Justiça que o doleiro trabalhou para o PSDB, mais especificamente com o ex-senador e presidente do PSDB, Sérgio Guerra.
O dono da Labogen, que era usada por Youssef, teve como seu maior negócio um contrato que seria fechado com o Ministério da Saúde para fornecimento de medicamentos.
Meirelles não foi encontrado para prestar depoimento à comissão. No ano passado, o colaborador de Youssef prestou depoimento no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados no processo de cassação de Vargas..