Brasília - O ministro da Defesa, Jaques Wagner, criticou na manhã desta quinta-feira o que chamou de "sensacionalismo" em torno dos próximos passos da Operação Lava-Jato que, segundo ele, cria ruídos tanto na política quanto na economia do país.
"É necessário combater a corrupção, mas não se pode paralisar o país. A (operação) Lava-Jato é bem-vinda, mas o sensacionalismo não", afirmou, após encontro com o vice-ministro da Defesa da Alemanha, Ralf Brauksiepe.
"O povo não vive de investigação. Até gosta de investigação. Mas vive de emprego, trabalho e economia. Eu acho que se criou uma mitologia em torno da operação Lava-Jato", completou.
Citando o caso Enron nos Estados Unidos, Jaques Wagner considerou que, após o devido processo das investigações, as companhias envolvidas precisam continuar atuando em suas áreas, assim como ocorreu após o escândalo norte-americano. "Não se joga fora empresas que representam conhecimento e tecnologia acumulada", avaliou.
O ministro disse que o governo continua respeitando as posições da base e da oposição no Congresso e continuará negociando com os parlamentares. Ele lamentou o fato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter se declarado abertamente como opositor do governo, mas não quis comentar as expectativas de que Cunha seja denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Wagner deve acompanhar a reunião da presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que está em visita oficial ao Brasil.
"É necessário combater a corrupção, mas não se pode paralisar o país. A (operação) Lava-Jato é bem-vinda, mas o sensacionalismo não", afirmou, após encontro com o vice-ministro da Defesa da Alemanha, Ralf Brauksiepe.
"O povo não vive de investigação. Até gosta de investigação. Mas vive de emprego, trabalho e economia. Eu acho que se criou uma mitologia em torno da operação Lava-Jato", completou.
Citando o caso Enron nos Estados Unidos, Jaques Wagner considerou que, após o devido processo das investigações, as companhias envolvidas precisam continuar atuando em suas áreas, assim como ocorreu após o escândalo norte-americano. "Não se joga fora empresas que representam conhecimento e tecnologia acumulada", avaliou.
O ministro disse que o governo continua respeitando as posições da base e da oposição no Congresso e continuará negociando com os parlamentares. Ele lamentou o fato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter se declarado abertamente como opositor do governo, mas não quis comentar as expectativas de que Cunha seja denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Wagner deve acompanhar a reunião da presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que está em visita oficial ao Brasil.