Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rechaçou duramente nesta quinta as discussões que ocorrem dentro do governo Dilma Rousseff para o aumento de impostos, diante da queda de arrecadação. Nessa quarta, 19, a Junta Orçamentária, composta pelos ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, Planejamento, Nelson Barbosa, e da Fazenda, Joaquim Levy, se reuniram para discutir a elevação de tributos.
Para o peemedebista, Dilma demonstraria à sociedade que está fazendo a parte dela caso corte despesas, ministérios e cargos em comissão, conforme o Congresso tem defendido.
Renan disse que, com a aprovação pelo Senado do projeto de lei que reonera 56 setores da economia, a fase do ajuste fiscal passou efetivamente. Segundo ele, é preciso agora cuidar de um pacote para sair da crise. Ele disse ter criado uma comissão especial para discutir a Agenda Brasil, conjunto de sugestões e propostas legislativas para melhorar o ambiente econômico.
O presidente do Senado disse que a agenda já começou e que vai "caminhar muito" a partir da próxima semana. Ele defendeu a aprovação das reformas do PIS/Cofins e do ICMS, que constam da agenda, para fazer o Brasil andar.