Manifestações organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento dos Sem Terra (MST), Central de Movimentos Populares (CMP) e União Nacional dos Estudantes (UNE) estão programadas para esta quinta-feira, 20, em 23 Estados, tendo como alvo a defesa do mandato de Dilma Rousseff e críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o ajuste fiscal.
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Dilma recebe Angela Merkel no Palácio do PlanaltoPartidos de oposição na Câmara lançam manifesto contra DilmaRenan rechaça aumento de impostos e sugere a Dilma cortar despesas e ministériosManifestantes se reúnem em ato pró-Dilma no Centro de Belo HorizontePGR protocola denúncia no STF contra Eduardo Cunha por lavagem de dinheiro e corrupçãoSindicalistas de São Carlos também participarão do ato em São PauloAtos no MS e no PR defendem Dilma e pedem saída de Cunha da presidência da CâmaraJovens do grupo Rua e da Juventude do PSOL que participam do protesto se manifestam contra o ajuste fiscal, contra a Agenda Brasil (série de medidas propostas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros) e contra a redução da maioridade penal.
Em Fortaleza, militantes do PSOL e pessoas ligadas ao MTST fizeram uma manifestação, no início da manhã, na Praça da Bandeira. Os manifestantes seguiram em passeata até a reitoria da Universidade Federal do Ceará, onde se encontraram com servidores e professores da instituição em greve. O protesto focou na oposição ao ajuste fiscal e à Agenda Brasil. "Contra o ajuste fiscal da presidente Dilma e o avanço da direita golpista", dizia uma das faixas conduzidas pelos manifestantes.
Em Belém, a manifestação que pede respeito à democracia e apoio a Dilma, além de melhorias na saúde, percorre a Avenida Magalhães Barata. Segundo a Polícia Militar, cerca de 400 pessoas participam do ato, mas a organização calcula 4 mil pessoas. Representantes de partidos políticos como PT, PCdoB, e PSOL marcam presença no protestos.
De acordo com a CUT, o protesto tem como objetivo cobrar do governo federal a manutenção de direitos trabalhistas frente a crise, e se posiciona contrário à saída da presidente Dilma. "O nosso ato é em apoio a democracia, e não em defesa ou crítica ao governo atual. Nós, trabalhadores de movimentos sociais, lutamos pela conquista da democracia", disse Martinho Souza, presidente da CUT no Pará. A manifestação é pacífica.
Em Curitiba, os integrantes de movimentos sociais se reúnem na Praça Santos Andrade, na área central, para o "Ato por Direitos, Liberdade e Democracia".
Em Maceió, sob chuva intensa, os manifestantes fizeram um ato na capital alagoana, abraçando o Palácio do Governo, onde fica o governador Renan Calheiros Filho (PMDB)..