(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Sindicato entra com ação no STF para garantir pagamento de 13º salário

Medida foi adotada depois de rumores que o governo federal não tem dinheiro para quitar a primeira parcela do abono aos aposentados e pensionistas do INSS


postado em 20/08/2015 15:05 / atualizado em 20/08/2015 15:16

Ministro Celso de Mello será o relator da ação ajuizada pelo sindicato nacional de aposentados(foto: Felipe Sampaio - SCO/SFT)
Ministro Celso de Mello será o relator da ação ajuizada pelo sindicato nacional de aposentados (foto: Felipe Sampaio - SCO/SFT)

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi) quer garantir na Justiça a antecipação da primeira parcela do 13º salário deste ano. O grupo ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação em que pede que o governo federal seja obrigado a efetuar o pagamento no próximo contracheque. A medida foi tomada diante dos rumores de que não há dinheiro em caixa para custear a despesa. A antecipação precisa ser autorizada por decreto, elaborado pelo Ministério da Previdência, e ainda não há informações sobre o assunto.

O pagamento dos cerca de 30 milhões de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a ser feito no dia 25 de cada mês e vai até os primeiros dias do seguinte, e o abono natalino é pago junto com o benefício. Na ação ajuizada no Supremo, o Sindnapi alega que anualmente o Executivo e as entidades sindicais celebram acordos sobre o 13º salário em agosto, e até o presente momento, nada foi feito.

“O acordo que garante a antecipação do abono salarial vem sendo cumprido desde 2006, inclusive de forma tácita, desde 2010, de modo que já incorporou o patrimônio jurídico destes se tornando um direto adquirido, conforme artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal”, diz trecho da ação assinada pelo Sindnapi. A ação pede, em liminar, que o INSS pague o benefício porque vários aposentados e pensionistas já teriam negociado com instituições financeiras a antecipação do dinheiro. Em caso de negativa da liminar, o sindicato pede que os ministros suspendam a cobrança por parte delas.

A ação chegou ao STF nesta quarta-feira e será relatada pelo ministro Celso de Mello.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)