A presidente Dilma Rousseff pediu mais tempo para que possa entregar tudo o que prometeu durante a campanha eleitoral para a reeleição no ano passado. O pedido foi feito durante entrevista da presidente ao jornal alemão Handelsblatt, publicada nesta sexta-feira. À publicação, Dilma diz ainda que a recessão deve atingir o Brasil por período de "seis a no máximo 12 meses", mas reconhece que o caminho posterior será difícil e "ninguém vai passar sem ajustes dolorosos".
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Dilma diz que governo não vai "apertar o cinto" em programas sociaisComissão do Congresso pede análise do TCU sobre decretos de Dilma em 2014Dilma exalta participação de Lula na realização de integração do São FranciscoMinistro pede investigação da campanha de DilmaA presidente brasileira afirmou que prevê que o Brasil fique em recessão por "seis a no máximo 12 meses" antes de voltar a crescer. Dilma alertou, porém, que o caminho do País pela frente não deve ser fácil e afirmou que "ninguém vai passar sem ajustes dolorosos". Diante desse cenário menos favorável, a presidente reconhece que o ritmo de redução da pobreza no Brasil será mais lento. "Nós não vamos progredir tão rápido como na década passada."
Questionada sobre eventual preocupação com a iminente subida de juros nos Estados Unidos, Dilma expressou confiança de que o Federal Reserve (banco central americano) fará o movimento "com cautela e no ritmo certo, de modo a não incentivar a instabilidade".
A presidente sugeriu que países devem trabalhar em conjunto para lidar com a situação econômica desfavorável.
A entrevista trata pouco do caso de corrupção na Petrobras. Nesse tema, a presidente brasileira reafirmou o discurso de que os responsáveis devem ser punidos, mas as empresas não. "Nós não queremos criminalizar as empresas ou puni-las coletivamente. Nosso modelo é o dos Estados Unidos, que punem os responsáveis e as empresas seguem em frente", disse..