Apontado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal como principal operador do esquema de fraudes em contratos da Petrobras, o doleiro Alberto Youssef, preso desde março do ano passado na carceragem da PF, em Curitiba, depõe hoje (24) na Justiça Federal em uma das ações penais decorrentes da Operação Lava-Jato.
Tanto Youssef quanto Lopes concordaram em revelar o que sabem aos investigadores, em troca de redução da pena. Denominada A Origem, a 11ª fase da Lava-Jato, deflagrada em abril, passou a investigar a suspeita de fraudes também fora da Petrobras, em contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde.
Na ocasião, foram presos os ex-deputados André Vargas, Luiz Argôlo (SDD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE), além do o irmão de Vargas Leon Vargas, Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo, Ivan Vernon Gomes Torres Júnior, ex-assessor de Pedro Corrêa, e Ricardo Hoffmann, diretor de uma agência de publicidade em Curitiba. Pedro Corrêa já cumpria pena no regime semiaberto no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho (PE) após condenação na Ação Penal 470, conhecida como mensalão.