O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que o governo fez um anúncio "atabalhoado" do corte de ministérios, para criar um fato político que encobrisse "notícias não boas" da economia.
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Para oposição, anúncio de corte de ministérios é 'cortina de fumaça'Confronto causa tumulto em frente ao STF, às vésperas de anúncio de reajusteDilma assiste a anúncio de contingenciamento no Palácio da AlvoradaCunha critica condução da 'Pátria Educadora' de DilmaJorge Viana: Nos tempos atuais, mais ministérios não significa mais votosCorte de pastas 'é gesto mais simbólico que financeiro', diz Sibá MachadoPela manhã, o governo anunciou que, até setembro, cortaria dez pastas, mas não informou quais serão, gerando instabilidade na base aliada. Cunha disse que o anúncio do Planalto pode "estimular" o andamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada por ele para limitar a 20 o número de ministérios. "Ainda estão me devendo nove. É dobrar a meta", disse, parodiando a presidente Dilma.
O presidente da Câmara defendeu que o PMDB entregue todos os seis ministérios que comanda. "Todos (os partidos) deveriam entregar (ministérios), todos deveriam reduzir. O PMDB deveria ser o primeiro a entregar todos, não só a redução proporcional, deveria sair da base do governo", afirmou..