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Estado de Minas

Dilma admite que demorou para perceber a crise


postado em 25/08/2015 06:00 / atualizado em 25/08/2015 07:30

Palácio nega saída de Joaquim Levy do governo (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
Palácio nega saída de Joaquim Levy do governo (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
Brasília – A presidente Dilma Rousseff revelou nessa segunda-feira (24), em conversa com jornalistas, depois da reunião com Temer, que somente em novembro percebeu a gravidade da crise política que trava o país.

Ela admitiu que talvez fosse o caso de adotar medidas corretivas ainda no ano passado, antes das eleições. Disse ainda que o governo levou “muitos sustos” e que a equipe econômica não previu uma queda de arrecadação “tão brutal”.    

Ainda nessa segunda-feira, o Palácio do Planalto tentou desfazer rumores sobre a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em momento em que circularam informações sobre seus desentendimentos com Temer, as suspeitas foram reforçadas com a viagem do ministro aos EUA – oficialmente, por questões pessoais: sua mulher, Denise, e as duas filhas moram em Washington. Em junho, às vésperas da viagem de Dilma Rousseff ao país, Levy chegou a ser diagnosticado com embolia pulmonar, mas ignorou a recomendação dos médicos e viajou na comitiva. Um assessor palaciano negou a possibilidade de o ministro deixar o governo. Ele disse que Levy participou, em Washington, de duas reuniões da Junta de Execução Orçamentária, no fim de semana.

PEDALADAS O governo pediu nessa segunda-feira, ao Tribunal de Contas da União (TCU), mais 15 dias de prazo para se explicar sobre os indícios de irregularidades nos seus gastos em 2014, informou o ministro Augusto Nardes, relator do caso na Corte. Esse é o segundo pedido de adiamento depois do prazo inicial de 30 dias concedido pelo tribunal, em 17 de junho.

Na ocasião, o TCU decidiu adiar a votação e fez 13 questionamentos sobre as contas do governo, sendo três deles relacionados às “pedaladas fiscais” — atraso de repasse de recursos do governo para bancos públicos entre 2010 e 2014. A verba seria usada para o pagamento de programas sociais, como o Bolsa-Família e o seguro-desemprego. As “pedaladas” são apontadas pela oposição como um dos motivos para um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.


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