Brasília - O ministro de Aviação Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta terça-feira que vai se dedicar a finalizar a distribuição de cargos e dos restos a pagar das emendas parlamentares até fim de setembro e defendeu que, após a conclusão dessa etapa, a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) poderia até mesmo ser extinta.
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Decisão do Planalto de cortar ministérios cria nova turbulência na baseGoverno recua e anuncia corte de 10 ministériosConcluído esse trabalho, o ministro afirmou ter "dúvida da necessidade" de manter a estrutura da SRI, uma vez que essas demandas poderiam ser dividas entre os ministros do Planejamento e da Casa Civil.
Para o peemedebista, como a partir de agora as emendas são impositivas não haverá mais a negociação para liberar esses recursos e isso poderia ser feito pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Já a questão da distribuição dos cargos, segundo ele, estaria resolvida até o próximo mandato e a Casa Civil poderia se encarregar de fazer mudanças pontuais durante os próximos anos.
Padilha defendeu ainda a decisão de Temer de deixar o varejo da articulação política e afirmou que o vice é a "pessoa ideal" para cuidar dos temas de grande importância que dizem respeito ao governo.
Ao deixar a reunião, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou que, além das pautas da semana, os líderes conversaram com o vice-presidente sobre a crise mundial e sobre a "o compromisso que os lideres têm de responsabilidade fiscal com o País". "Há toda uma discussão para nós evitarmos de votar matérias que contribuam ou sinalizem algum gesto fraco em direção ao equilíbrio das contas públicas", disse.
Segundo Guimarães, a relação de Temer com os líderes está bem "afinada". Ele destacou que é preciso concluir o ajuste e trabalhar matérias positivas para o País. "(é importante) Não enveredarmos para os caminhos daquelas PECs ou matérias que impactam fortemente o Orçamento da União, dos Estados e dos municípios", disse..