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Estado de Minas

Começa acareação entre Costa e Youssef na CPI das Petrobras

Doleiro conseguiu um habeas corpus no STF para permanecer calado


postado em 25/08/2015 15:31 / atualizado em 25/08/2015 15:57

Brasília - Começou na tarde desta terça-feira a acareação entre o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef na CPI da Petrobras. Os delatores da Operação Lava Jato estão sentados de frente um para o outro. No início da sessão, o presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB) leu o comunicado informando sobre o habeas corpus concedido pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), em favor de Youssef. Assim, só Costa assinou o termo se comprometendo a falar aos deputados.

Na liminar, o ministro garante o direito ao silêncio do doleiro, autoriza seu advogado de intervir pessoalmente na acareação e libera Youssef de assinar o termo de compromisso de dizer a verdade aos parlamentares. Mesmo resguardado, Youssef disse que ratifica todos os seus depoimentos e optou por responder algumas perguntas. Em uma delas, o doleiro disse que confirma as informações sobre o ex-ministro Antônio Palocci. Afirmou ainda que ninguém pediu dinheiro para a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010.


Pela primeira vez em algumas semanas, a sessão desta tarde está cheia. Um dos primeiros a chegar foi o deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), acusado por Youssef de ser "pau mandado" do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Pansera foi um dos deputados que protestou na sessão desta tarde contra o silêncio de Youssef, alegando que se ele assinou o acordo de delação premiada, seria obrigado a depor.


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