Brasília - Na primeira pergunta do relator Luiz Sérgio (PT-RJ), o doleiro Alberto Youssef avisou que exercerá o direito de permanecer em silêncio na acareação com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O delator foi questionado sobre quais parlamentares o estariam intimidando. "Vou me reservar ao silêncio por conta do salvo conduto me dado pelo Supremo Tribunal Federal", respondeu Youssef.
Leia Mais
Começa acareação entre Costa e Youssef na CPI das PetrobrasRéu na Lava-Jato, Youssef depõe hoje na Justiça FederalComeça depoimento na CPI da Petrobras do primeiro delator da Lava JatoDilma e Lula sabiam de propina na Petrobras, reafirma YoussefPalocci diz que 'jamais fez qualquer' pedido para campanha de 2010 a CostaPansera pressiona Youssef, que o aponta como autor de intimidaçõesYoussef: requerimentos apresentados na Câmara preocupavam CamargoYoussef diz que ouviu de Janene que Lula ficou contrariado com nomeação de CostaYoussef, que evita olhar diretamente para os parlamentares, só se dirige ao relator. O doleiro quebrou o silêncio para dizer que não conhece o ex-ministro Antonio Palocci, seu assessor e seu irmão. "Vou me reservar ao silêncio porque existe uma investigação nesse assunto do Palocci e logo vai ser revelado". Apesar de reconhecer que cuidava da contabilidade do esquema, Youssef negou que tenha "arrebanhado recursos" para a campanha presidencial do PT em 2010, o que foi rebatido por Costa.
Já o ex-diretor Paulo Roberto Costa lembrou que é a quinta vez que vem ao Parlamento e que ao total prestou 126 depoimentos, todos de domínio público. Costa ressaltou que está passando por graves problemas de saúde. "Estou muito desgastado emocionalmente, mas estou aqui para esclarecer algumas dúvidas", afirmou. Ele, no entanto, avisou que não tem novidades para contar..