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Estado de Minas

Reforma ministerial será conduzida com muito cuidado pela presidente, diz Kassab

Ministro das Cidades nega que anúncio seja apena ação de marketing do Palácio do Planalto


postado em 27/08/2015 15:37 / atualizado em 28/08/2015 13:41

 

Para Gilberto Kassab, além de controlar efetivamente os gastos do governo, redução de ministérios pode servir de exemplo para estados e municípios(foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
Para Gilberto Kassab, além de controlar efetivamente os gastos do governo, redução de ministérios pode servir de exemplo para estados e municípios (foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, afirmou nesta quinta-feira que a reforma ministerial será conduzida com "muito cuidado" pela presidente Dilma Rousseff e negou que o anúncio seja apenas uma ação de marketing do governo para tentar implementar uma agenda positiva.

"A reforma tem como objetivo redução de custos e o que vale é o quando ela for apresentada. Tudo (que é publicado) agora são apenas reflexões, ilações", disse. O ministro afirmou ter "certeza absoluta" que a reforma envolverá cortes significativos. "Tenho certeza absoluta que envolverá cortes importantes, em especial neste momento de contenção de despesas", disse.

Segundo Kassab, além de controlar efetivamente os gastos do governo a redução de ministérios pode servir de exemplo para outros entes federativos. "Pode ser um exemplo para todas as administrações públicas qualquer que seja a instância", disse. Questionado se o anúncio da reforma não seria apenas uma ação de marketing, Kassab disse que "todos sabem que não".

"Até porque foi um anúncio da intenção de fazê-la e ela vai acontecer", afirmou. Kassab disse ainda não temer que os cortes afetem pastas do PSD, como a sua própria e a do ministro da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. "De maneira nenhuma, a presidente saberá escolher quais são as pastas que devem ter status de ministério, quais são as atribuições", disse.

"Afif tem espírito público e desprendimento para entender que o que vale são as atribuições e não os títulos e está pronto para colaborar, da mesma maneira eu", disse. Segundo Kassab, por ser da base aliada o PSD tem que respeitar as decisões do executivo. "Sou ministro, mas estou pronto para servir o País qualquer que seja o titulo da minha atribuição", disse.

"Nosso partido integra base do governo e, portanto, partido respeita as diretrizes da líder dessa composição que é a presidente Dilma", afirmou. Kassab não quis comentar os rumores de que o governo prepara uma volta da CPMF e nem qual seria a posição do partido sobre o tema. "Não tem nenhum discussão oficial e, quando não existe discussão, não existe posição", afirmou.

O ministro participou nesta quinta-feira na Comissão Geral no Plenário da Câmara e foi recebido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que se manifestou pessoalmente contrário ao retorno do imposto. "Da minha parte eu sou contrário à volta da CPMF. Acho pouco provável que aprove aqui na Casa, mas, se eles mandarem, o processo vai tramitar. Mas vejo pouca possibilidade de aprovar", afirmou Cunha.


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