São Paulo - Depois de se recusar a responder na manhã desta segunda-feira as perguntas dos membros da CPI da Petrobras, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o primeiro a depor, foi dispensado. Os parlamentares da CPI estão esta semana em Curitiba para colher depoimento de 13 pessoas detidas no âmbito da Operação Lava-Jato, que investiga esquema de corrupção na estatal petrolífera.
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Laudo aponta que 80% do dinheiro de Dirceu não passou por contasCPIs bancadas por Cunha investem contra Dirceu e ex-presidente LulaDocumentos indicam atuação de José Dirceu na PetrobrasCPI da Petrobras faz acareação hoje entre empresário, Duque e VaccariJosé Dirceu é indiciado na Operação Lava-JatoCPI da Petrobras ouve nesta terça-feira Marcelo Odebrecht e mais cinco pessoasConvocados pela CPI da Petrobras para depor em Curitiba ficam caladosNa PF, Dirceu também vai ficar em silêncio, diz defesaEmpresário também permanece em silêncio na CPI da PetrobrasEm razão da recusa do ex-ministro em responder aos questionamentos, o presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), chegou a oferecer a Dirceu a oportunidade de depor em reunião secreta, mas ele também recusou.
De acordo com a Agência Câmara, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) fez uma defesa dos governos Lula e Dilma na gestão da Petrobras e protestou contra o fato de Dirceu, preso há mais de dez dias, não ter sido ouvido ainda pela Polícia Federal em relação às acusações que pesam sobre ele.
"A Petrobras foi revigorada pelo presidente Lula e pela presidente Dilma. Estamos combatendo a corrupção. Venho aqui dizer que a pessoa que está em investigação e tem o direito constitucional de ficar calada não foi até agora sequer ouvida ainda pela polícia", disse a parlamentar petista..