São Paulo - O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, relator das contas do governo Dilma Rousseff a serem julgadas na Corte no próximo mês, disse considerar positivo o fato de o governo enviar uma proposta orçamentária ao Congresso para 2016 prevendo déficit.
"É positivo, pois temos que mostrar a realidade. Não podemos continuar pedalando porque a Grécia teve a Europa que a salvou e não temos a Europa para salvar o Brasil", avaliou. O ministro disse ter fé que o país consiga reverter o momento de crise e de falta de credibilidade.
Nardes também afirmou que, nesta fase de questionamentos ao governo, o tribunal tem procurado tomar decisões com equilíbrio e de forma unânime.
Depois de um prazo inicial de 30 dias para prestar esclarecimentos à Corte sobre repasses atrasados do Tesouro aos bancos estatais - as chamadas pedaladas fiscais -, sobre contingenciamentos não realizados e outras irregularidades, o TCU estendeu por duas vezes os prazos para explicações - por 15 dias em cada caso. Agora o governo deve apresentar sua posição até 11 de setembro.
Nardes explicou que as irregularidades identificadas pelo TCU chegam a R$ 104 bilhões no ano passado. "O governo tem que explicar à sociedade brasileira", defendeu.
O ministro repetiu que considera a função mais importante do Congresso a avaliação de contas dos presidentes - algo que não vinha sendo feito e que foi acelerado recentemente pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nardes disse esperar que a Câmara, assim como o Senado, cumpra esse "importante papel". "É importante até para a credibilidade da Nação perante os demais países."
Nardes fez uma palestra em evento promovido pela revista Exame em que defendeu o papel de tribunais de contas na fiscalização e no desenhos de "projeto de País".
O ministro disse que em seu Estado, o Rio Grande do Sul, "a bicicleta já quebrou", em referência às chamadas pedaladas fiscais. "Se não tomar cuidado no Brasil, a bicicleta também pode quebrar", alertou.
"É positivo, pois temos que mostrar a realidade. Não podemos continuar pedalando porque a Grécia teve a Europa que a salvou e não temos a Europa para salvar o Brasil", avaliou. O ministro disse ter fé que o país consiga reverter o momento de crise e de falta de credibilidade.
Nardes também afirmou que, nesta fase de questionamentos ao governo, o tribunal tem procurado tomar decisões com equilíbrio e de forma unânime.
Depois de um prazo inicial de 30 dias para prestar esclarecimentos à Corte sobre repasses atrasados do Tesouro aos bancos estatais - as chamadas pedaladas fiscais -, sobre contingenciamentos não realizados e outras irregularidades, o TCU estendeu por duas vezes os prazos para explicações - por 15 dias em cada caso. Agora o governo deve apresentar sua posição até 11 de setembro.
Nardes explicou que as irregularidades identificadas pelo TCU chegam a R$ 104 bilhões no ano passado. "O governo tem que explicar à sociedade brasileira", defendeu.
O ministro repetiu que considera a função mais importante do Congresso a avaliação de contas dos presidentes - algo que não vinha sendo feito e que foi acelerado recentemente pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nardes disse esperar que a Câmara, assim como o Senado, cumpra esse "importante papel". "É importante até para a credibilidade da Nação perante os demais países."
Nardes fez uma palestra em evento promovido pela revista Exame em que defendeu o papel de tribunais de contas na fiscalização e no desenhos de "projeto de País".
O ministro disse que em seu Estado, o Rio Grande do Sul, "a bicicleta já quebrou", em referência às chamadas pedaladas fiscais. "Se não tomar cuidado no Brasil, a bicicleta também pode quebrar", alertou.