Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar nesta quinta-feira o recurso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que questiona a liminar concedida pelo ministro Roberto Barroso sobre a apreciação de contas presidenciais pelo Congresso. Derrotado, Cunha não aceitou o entendimento de Barroso de que a análise das contas deve ser feita, de forma conjunta, pela Câmara e pelo Senado. Em agosto, o peemedebista manobrou para que os deputados aprovassem urgência na apreciação de quatro contas presidenciais antigas e abriu caminho para receber a prestação de Dilma.
Cunha pretende analisar as contas do primeiro mandato da presidente separadamente. Assim, teria caminho livre para a abertura do processo de impeachment contra a petista caso as contas sejam reprovadas. Atualmente, o balanço das contas presidenciais é analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). No recurso apresentado ao Supremo, a Câmara alegou uma série de questões processuais, como a falta de legitimidade das partes e a perda do objeto da ação.
Nessa qurata-feira (2), o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao STF e opinou pela rejeição do pedido de Cunha. Segundo ele, além de as questões processuais do mandado de segurança analisado estarem de acordo com o exigido, não há “interesse de agir” da Câmara na questão. Para Janot, embora Barroso tenha
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