O governador Fernando Pimentel enfrentou na manhã desta quinta-feira, em um hotel de Contagem, na Região Metropolitana, protesto de concursados da Polícia Civil que aguardam nomeação para cargos diversos da corporação. De costas para o governador, segurando cartazes, os cerca de 50 manifestantes foram saudados pelo governador, que participou do lançamento do Fórum Regional de Governo - Território Metropolitano, o 13º instalado pelo governo, de um total de 17, para implantar o orçamento participativo em todas as regiões do estado. O objetivo desses fóruns é promover consultas à população para execução de obras e serviços prioritários. Em seu discurso, Pimentel garantiu aos concursados que eles serão atendidos no próximo dia 10.
De acordo com Tiago Augusto Murta, aprovado no concurso para investigador, são 2.500 concursados, dos quais 1.500 já matriculados na Academia da Polícia Civil (Acadepol). Os restantes esperam ser chamados para o curso preparatório. O secretário de Planejamento, Helvécio Magalhães, disse em entrevista à imprensa, logo após a a saída do governador, que a prioridade do governo hoje é pagar em dia os salários dos servidores. Conforme o secretário, os concursados e também os servidores públicos, que reivindicam reajuste salarial, serão atendidos na medida que a Lei de Responsabilidade Fiscal permitir. Magalhães disse que a "folha explodiu nos últimos cinco anos".
O vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade, admitiu em março deste ano que o governo do estado iria estourar neste ano ano a LRF. De acordo com Andrade, apesar de o governo estar numa corrida para tentar manter os gastos com custeio e folha de pagamento dentro do que prevê a LRF, esse esforço poderá não obter bons resultados. "Hoje, a previsão é de que no mês de junho vamos infringir a lei de responsabilidade fiscal. Estamos fazendo de tudo para que isso não ocorra. São três áreas prioritárias que não podemos deixar desassistidas: educação, saúde e segurança", disse Andrade na época.
Também estiveram no evento servidores da educação. São 4 mil servidores da área administrativa que, de acordo com a servidora Rita Soares, lotada em Sete Lagoas, na Região Metropolitana, esses funcionários estão com os salários congelados desde 2002. A pauta de reivindicação inclui reajustes que vão de 50% a 85%.
De acordo com Tiago Augusto Murta, aprovado no concurso para investigador, são 2.500 concursados, dos quais 1.500 já matriculados na Academia da Polícia Civil (Acadepol). Os restantes esperam ser chamados para o curso preparatório. O secretário de Planejamento, Helvécio Magalhães, disse em entrevista à imprensa, logo após a a saída do governador, que a prioridade do governo hoje é pagar em dia os salários dos servidores. Conforme o secretário, os concursados e também os servidores públicos, que reivindicam reajuste salarial, serão atendidos na medida que a Lei de Responsabilidade Fiscal permitir. Magalhães disse que a "folha explodiu nos últimos cinco anos".
O vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade, admitiu em março deste ano que o governo do estado iria estourar neste ano ano a LRF. De acordo com Andrade, apesar de o governo estar numa corrida para tentar manter os gastos com custeio e folha de pagamento dentro do que prevê a LRF, esse esforço poderá não obter bons resultados. "Hoje, a previsão é de que no mês de junho vamos infringir a lei de responsabilidade fiscal. Estamos fazendo de tudo para que isso não ocorra. São três áreas prioritárias que não podemos deixar desassistidas: educação, saúde e segurança", disse Andrade na época.
Também estiveram no evento servidores da educação. São 4 mil servidores da área administrativa que, de acordo com a servidora Rita Soares, lotada em Sete Lagoas, na Região Metropolitana, esses funcionários estão com os salários congelados desde 2002. A pauta de reivindicação inclui reajustes que vão de 50% a 85%.