Os ministros Nelson Barbosa, do Planejamento, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil, também participarão da reunião, marcada para a tarde desta quinta-feira, no Palácio do Planalto, entre a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Para dar um sinal de que a intenção é de manter a unidade da equipe, Levy não cancelou os demais compromissos no exterior na semana que vem: segunda-feira em Madri e terça em Paris, no encontro da OCDE.
O resultado da reunião da chamada "Junta Orçamentária" do governo hoje, porém, ainda é uma incógnita. Ontem, a presidente Dilma, depois de uma conversa reservada com Levy, saiu em defesa do ministro da Fazenda, dizendo que ele não está isolado. "De mim não está isolado", frisou.
Levy está descontente com os crescentes rumores de que pode deixar o cargo, após ter sido derrotado na decisão de enviar ao Congresso uma previsão orçamentária com expectativa de déficit em 2016. Mas, segundo fontes ouvidas pela reportagem, o ministro permanece firme na intenção de continuar no cargo.
Mas, obviamente, deve aproveitar o "freio de arrumação" para deixar claro o papel de cada um na definição da política econômica encampada pelo governo Dilma.