Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou na manhã desta sexta-feira que o governo optou por "um caminho de transparência e verdade" ao enviar o Orçamento 2016 ao Congresso Nacional com a previsão de déficit de mais de R$ 30,5 bilhões.
"Poderíamos mandar receitas de tributos junto, mas não mandamos porque preferimos deixar que o Congresso possa debater o problema da queda nas receitas", disse em entrevista à Campina FM e a às emissoras do Sistema Correio de Comunicação. "No Orçamento cortamos tudo que poderia ser cortado", frisou.
Dilma citou que o governo não cortou programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida e o Mais o Médicos, "porque quando você está passando dificuldades, você precisa preservar que quando a dificuldade passar, você possa avançar". Dilma considerou os gastos sociais como essenciais e considerou um retrocesso a redução dos investimentos nesse setor.
A presidente repetiu, na entrevista, discurso do governo que o Brasil gasta a maior parte do Orçamento com Previdência, benefícios com assistência, gastos com pessoal, e despesas obrigatórias, que consomem 88% do R$ 1,31 trilhão da receita. "O que faz com que o Orçamento se desequilibre são os gastos obrigatórios", emendou.
Novas fontes
Ainda falando sobre o déficit orçamentário, a presidente disse que é preciso evitar a aprovação no Congresso Nacional de medidas que elevem os gastos e citou ações do governo para melhorar a receita ou minimizar as despesas. "Vamos enxugar mais gastos, olhar o que estamos pagando."
Dilma voltou a dizer que sua gestão está discutindo novas fontes de receitas: "Temos de discutir novas fontes de receita. Não queremos ficar com o déficit, queremos discutir as receitas necessárias para não ter déficit." E destacou: "Vamos discutir com o Congresso e sociedade, mas não vamos transferir a responsabilidade para ninguém, vamos indicar de onde virá a receita."
Dilma disse ainda que obras novas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) só sairão do papel se houver novas receitas.
Estabilidade
A presidente afirmou, ainda, que a relação do Executivo com o Congresso tem de contemplar a estabilidade macroeconômica, política e social e considerou natural as divergências políticas.
"Podemos divergir, mas temos de dialogar sempre e procurar consenso, independentemente da diferença partidária, o que está acima de tudo é o Brasil", disse. "A relação entre o governo e o Congresso tem de estar centrada para o bem do Brasil, contemplar as estabilidade, macroeconômica, política e social do País.
Na entrevista, Dilma disse que só há concordância absoluta "na calma dos cemitérios" e que "fora da calma dos cemitérios o princípio que orienta é o da estabilidade do País".
A presidente comentou ainda que o governo está comprometido com obras no Nordeste para reduzir a desigualdade histórica, citou que a região tem um volume maior de obras para segurança hídrica do que São Paulo, que enfrenta uma seca histórica, "É óbvio que em algumas obras diminuímos o ritmo, mas mantivemos todas", completou.
Dilma segue para Campina Grande, na Paraíba, para a entrega, às 11h45, de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. Às 14h30, a presidente se reúne com empresários em João Pessoa e, às 16h50, ainda na capital paraibana, participa do programa Dialoga Brasil.
"Poderíamos mandar receitas de tributos junto, mas não mandamos porque preferimos deixar que o Congresso possa debater o problema da queda nas receitas", disse em entrevista à Campina FM e a às emissoras do Sistema Correio de Comunicação. "No Orçamento cortamos tudo que poderia ser cortado", frisou.
Dilma citou que o governo não cortou programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida e o Mais o Médicos, "porque quando você está passando dificuldades, você precisa preservar que quando a dificuldade passar, você possa avançar". Dilma considerou os gastos sociais como essenciais e considerou um retrocesso a redução dos investimentos nesse setor.
A presidente repetiu, na entrevista, discurso do governo que o Brasil gasta a maior parte do Orçamento com Previdência, benefícios com assistência, gastos com pessoal, e despesas obrigatórias, que consomem 88% do R$ 1,31 trilhão da receita. "O que faz com que o Orçamento se desequilibre são os gastos obrigatórios", emendou.
Novas fontes
Ainda falando sobre o déficit orçamentário, a presidente disse que é preciso evitar a aprovação no Congresso Nacional de medidas que elevem os gastos e citou ações do governo para melhorar a receita ou minimizar as despesas. "Vamos enxugar mais gastos, olhar o que estamos pagando."
Dilma voltou a dizer que sua gestão está discutindo novas fontes de receitas: "Temos de discutir novas fontes de receita. Não queremos ficar com o déficit, queremos discutir as receitas necessárias para não ter déficit." E destacou: "Vamos discutir com o Congresso e sociedade, mas não vamos transferir a responsabilidade para ninguém, vamos indicar de onde virá a receita."
Dilma disse ainda que obras novas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) só sairão do papel se houver novas receitas.
Estabilidade
A presidente afirmou, ainda, que a relação do Executivo com o Congresso tem de contemplar a estabilidade macroeconômica, política e social e considerou natural as divergências políticas.
"Podemos divergir, mas temos de dialogar sempre e procurar consenso, independentemente da diferença partidária, o que está acima de tudo é o Brasil", disse. "A relação entre o governo e o Congresso tem de estar centrada para o bem do Brasil, contemplar as estabilidade, macroeconômica, política e social do País.
Na entrevista, Dilma disse que só há concordância absoluta "na calma dos cemitérios" e que "fora da calma dos cemitérios o princípio que orienta é o da estabilidade do País".
A presidente comentou ainda que o governo está comprometido com obras no Nordeste para reduzir a desigualdade histórica, citou que a região tem um volume maior de obras para segurança hídrica do que São Paulo, que enfrenta uma seca histórica, "É óbvio que em algumas obras diminuímos o ritmo, mas mantivemos todas", completou.
Dilma segue para Campina Grande, na Paraíba, para a entrega, às 11h45, de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. Às 14h30, a presidente se reúne com empresários em João Pessoa e, às 16h50, ainda na capital paraibana, participa do programa Dialoga Brasil.