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Estado de Minas

Líder do PT defende CPMF e liberação dos depósitos compulsórios bancários

Rui Falcão disse que governadores e boa parte dos prefeitos são a favor da volta da contribuição, criada para financiar a saúde.


postado em 05/09/2015 06:00 / atualizado em 05/09/2015 10:57

O presidente do PT, Rui Falcão, defendeu nessa sexta-feira em Belo Horizonte o “afrouxamento do ajuste fiscal para que a economia possa voltar a rodar” e disse que, se preciso, o governo deve recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “E que ela seja com um percentual menor e que possa ser distribuída para os estados e municípios e que a União não fique com uma fatia tão grande”, disse o petista, referindo-se à possível volta do imposto, instituído em 1997 e derrubado pelo Senado em 2007. Segundo ele, os governadores e boa parte dos prefeitos são a favor da volta da contribuição, criada para financiar a saúde. “Tem prefeito que quer inaugurar hospital e está esperando mais recursos para a saúde”, disse o presidente da legenda.

Falcão defendeu ainda a liberação dos depósitos compulsórios bancários para irrigar o crédito para o consumo e também a redução das taxas de juros, inclusive para os empréstimos consignados. “E precisamos também tocar as concessões previstas das rodovias, ferrovias, portos e aeroportos para que a gente possa sair das dificuldades econômicas”, disse Falcão, que está em Belo Horizonte desde ontem para o lançamento hoje da Frente Brasil Popular, que reúne entidades contrárias à saída da presidente Dilma, mas favoráveis à adoção pelo governo federal de uma nova política econômica. Anteontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria defendido, em conversa reservada com a presidente Dilma Rousseff, a permanência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mas o abrandamento do ajuste fiscal, que vem sendo criticado por diversos setores do PT e dos movimentos sociais.

Polêmica do verde-amarelo

A convocação postada no site oficial do PT para que seus militantes usem verde e amarelo nas manifestações de 7 de setembro em defesa do governo Dilma Rousseff, provocou reações negativas dentro do partido. Em 1992, o então presidente Fernando Collor de Mello, pediu que seus apoiadores fossem às ruas vestindo verde e amarelo. Em resposta, os brasileiros usaram negro, engrossando atos em favor do impeachment do presidente. Temendo associação, a cúpula do PT determinou a retirada da sugestão de vestimenta do texto, originalmente escrito para convocar os militantes a participar do “grito dos excluídos”. Na manhã de ontem, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, telefonou para Wilmar Lacerda, integrante da Executiva Nacional da sigla e autor da proposta, para que esclarecesse que aquela não era uma decisão do partido. Segundo Wilmar, o uso do verde e amarelo foi proposto em 20 de agosto, numa reunião da CUT para organização do “Grito dos excluídos”.


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