Após o desfile militar do 7 de Setembro, movimentos sociais saíram em passeata pela Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, no 21º Grito dos Excluídos. A concentração começou às 9h na Rua Uruguaiana e a caminhada até a estátua de Zumbi dos Palmares partiu, por volta das 11h, com a participação de movimentos feministas, negros, indígena, de juventude, por moradia, educação, comunicação popular, sindicalistas, classistas e partidos de esquerda. Com a chuva, a passeata reuniu menos pessoas do que o costume, de acordo com os manifestantes.
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Edmundo reconhece que nessas duas décadas houve avanços sociais, porém, para ele, faltou uma reforma estrutural. "A direita, as elites daqui não suportam nem essas pequenas conquistas, quanto mais uma mudança mais estrutural, mais profunda que não só esse país, mas o mundo necessita."
O professor Tarcísio Motta considera importante os movimentos sociais irem às ruas.
A caminhada seguiu pacífica até o final e se dispersou por volta de meio-dia, no Monumento Zumbi dos Palmares. O único momento de tensão ocorreu quando o grupo passou em frente ao Comando Militar do Leste e um grupo de manifestantes favoráveis à volta dos militares ao poder gritava "Intervenção já", ocupando a faixa lateral da Presidente Vargas, enquanto o Grito dos Excluídos passava pela faixa central cantando o Hino da Internacional Socialista. Não houve confronto..