No campo petista-peemedebista, o PMDB cobra a fatura das eleições municipais de 2012 à Prefeitura de Belo Horizonte e quer encabeçar a chapa. Para manter sob controle o diretório municipal, dirigido pelo deputado federal Leonardo Quintão, a direção estadual, sob o comando do vice-governador Antônio Andrade, o transformou em comissão provisória. Foi o primeiro passo para manter o controle das articulações e alianças de campanha, uma vez que, nessa condição, a comissão pode ser dissolvida pela direção estadual em caso de qualquer divergência.
Leia Mais
Partidos montam estratégia de olho nos adversários para a Prefeitura de Belo HorizonteTucanos de BH pedem a Anastasia candidatura própria para concorrer à prefeituraPMDB negocia com governo indicação ministerial que agrade bancada na CâmaraMas no PT outros nomes se colocam. Há projetos de parlamentares gestados há algum tempo que se desengavetam: o secretário de estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Miguel Corrêa Júnior, que nas eleições passadas seria o vice do prefeito Marcio Lacerda (PSB), antes do rompimento da aliança PT-PSB. Ele nunca deixou de admitir a intenção de concorrer à Prefeitura de Belo Horizonte.
Os movimentos em Belo Horizonte dos dois campos políticos a partir de agora se intensificam e se influenciam mutuamente. Será um embate polarizado, em um turno, a exemplo de 2012 ou será uma eleição pulverizada, de composição política complexa, com vários candidatos e padrinhos tentando sobressair-se? Tudo pode. Nem mesmo uma “chapa de consenso”, aos moldes de 2008, surpreenderá..