A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, que acredita no Brasil e que é "extremamente otimista" nas condições que o país tem de enfrentar as dificuldades vividas atualmente. "O Brasil está passando por alguns problemas, é verdade. Mas ele é mais forte e maior do que estes problemas. Temos uma agricultura avançada, temos uma agricultura familiar em crescimento, em expansão, e não em retração ou paralisia. Temos toda uma política de inclusão de empreendedores", disse em seu discurso na cerimônia de entrega do XXVII Prêmio Jovem Cientista - Segurança Alimentar Nutricional, no Palácio do Planalto. Segundo ela, nos últimos anos o Brasil acumulou um arsenal para reagir às dificuldades atuais.
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Governo não aprova a CPMF, quem aprova é o Congresso, diz DilmaManifesto em defesa do mandato de Dilma fala em "nova forma de golpismo"Reunião com Dilma conta com 4 ministros e 12 líderes da CâmaraPlanalto vai combater qualquer possível ameaça à democracia brasileira, diz DilmaA presidente também afirmou que o Brasil é "muito maior do que os pessimistas de plantão querem fazer crer" e tem capacidade criativa. Ela afirmou que o país vai fazer ajustes "sem deixar as conquistas para trás". "Quando somos juntos, somos capazes, sim, de superar desafios e dificuldades.
Em outro momento, a presidente lembrou que o País festejou ano passado a saída do Brasil do mapa da fome. "Foi não um trabalho de um dia, mas um grande esforço no sentido de elevar o padrão de vida de milhões de brasileiros que saíram pela pobreza e outros tantos foram para a classe média", disse. "O fim da miséria é apenas o começo, começo que exige melhor educação. E a ciência e a tecnologia são o caminho para que possamos chegar nesse patamar."
Ministérios
Dilma comentou também que vai promover junção de ministérios e grandes órgãos do governo na reforma administrativa que deve ser anunciada nos próximos dias. Ela contou que deve divulgar as mudanças até a próxima quarta-feira, depois que voltar dos EUA, onde participará da abertura da assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Dilma não quis adiantar quais ministérios serão eliminados, mas comentou que vai fundir algumas pastas e outros órgãos do governo, alguns dos quais são maiores do que ministérios.
Questionada sobre se o número de ministérios cortados poderia aumentar, a presidente afirmou que mantém o que disse antes, de redução de até dez pastas. Participaram do evento o ministro de Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, políticos e empresários..