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Estado de Minas

Pezão diz que defende CPMF de 0,38% se compartilhada com Estados e municípios


postado em 16/09/2015 14:07 / atualizado em 16/09/2015 15:15

Com a esperança de conseguir alguma receita com a CPMF, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou que os Estados estão propondo que a alíquota passe para 0,38%. Ainda de acordo com ele, os governadores só apoiarão a CPMF se ela for dividida com os outros entes federativos. "Vamos defender a CPMF se ela for compartilhada com Estados e municípios, estamos propondo elevar para 0,38", afirmou.

Pezão disse ainda que irá procurar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para pedir apoio para a aprovação do imposto, que será destinado à Previdência Social. "A CPMF ajuda os aposentados de todo o Brasil", frisou.


Fazendo um esforço para ajudar na aprovação do imposto, Pezão disse ainda que o governador do Alagoas, Renan Filho (PMDB-AL), irá procurar seu pai, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para buscar apoio. "Estamos fazendo um trabalho, cada governador com a sua região", afirmou.

O governador lembrou que o déficit previdenciário dos Estados previsto neste ano é de R$ 112 bilhões. Já para o Rio de Janeiro, a previsão é de que as contas da Previdência terminem deficitárias em R$ 10 bilhões no próximo ano. "Vamos mostrar nossos números para verem que precisamos ter uma fonte, precisamos de esforço para a previdência pública", destacou.

Para Pezão, os Estados não têm como gerar receita todo ano. O governador disse ainda que o governo tem outras opções, mas preferiu não entrar em detalhes e voltou a destacar a CPMF, proposta esta semana pela equipe econômica.

Consciente das dificuldades de aprovação do novo imposto, Pezão afirmou que "quase todo mundo é favorável à CPMF". O governador citou o seu colega de Goiás, Marconi Perillo (PSDB-GO). "Acabei de falar com o Perillo e ele demonstrou apoio", afirmou.

O governador procurou mostrar os esforços que o Rio de Janeiro vem fazendo para melhorar a situação fiscal do Estado. "Voltamos ao custeio de 2012, a Petrobras paralisada é um baque forte para o Estado e estamos atravessando", disse.


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