O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, distribuiu nota nesta segunda-feira, 21, em que afirma que o reajuste dos servidores do Judiciário é incompatível com a estabilidade fiscal e o atual esforço do governo para buscar o reequilíbrio das contas públicas. Na nota divulgada pela Pasta, o ministro considera o aumento "indefensável do ponto de vista social e fiscal".
Nesta terça-feira, 22, o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste será apreciado pelo Congresso Nacional, o que o governo está vendo como um teste para as novas medidas de ajuste fiscal que têm que passar pelas duas Casas. Aprovado no dia 30 de junho, o reajuste varia de 53% a 78% nos salários e custará ao governo R$ 25 bilhões nos próximos quatro anos.
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Sessão para avaliar veto ao reajuste do Judiciário é aberta com discussãoNão sabemos se veto ao aumento do Judiciário será mantido, diz RenanAos gritos de 'Lewandowski, traidor', servidores do Judiciário protestam no STFDilma tenta adiar votação de vetos que podem comprometer o ajuste fiscalO Ministério destaca os riscos fiscais do reajuste vetado por Dilma, que poderá ter efeito cascata para outras carreiras, e defende a manutenção do veto. Segundo o ministério, entre 2005 e 2008 todas as carreiras do Poder Judiciário tiveram suas remunerações reajustadas em percentuais próximos a 60%. Entre 2009 e 2012, não houve reajuste. A partir de 2012, houve um acordo para aumentar as remunerações em 15,8% em três anos..