Brasília, 22 - Após visitar nesta terça-feira, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, reafirmou ser contra a redução dos repasses de recursos prevista para o Sistema S no novo pacote de ajuste fiscal. Ele disse que a medida iria prejudicar o setor, causando a interrupção das atividades em parte do país.
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Ministro diz que mudança em Sistema S foi impositiva e pode gerar divergênciasMedidas do ajuste para Sistema S valem até dezembro de 2019, diz ReceitaDirigentes da CNI iniciam mobilização contra redução de recursos para Sistema SProposta de reter recursos do Sistema S para cobrir déficit ganha forçaO dirigente da entidade afirmou ter relatado a Renan que é contra a mudanças no Sistema S. "Nós não podemos acabar com isso e a proposta que foi ventilada vai trazer grandes sacrifícios", criticou.
Robson Andrade disse mais uma vez que está discutindo uma proposta alternativa com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Desenvolvimento, Armando Monteiro, para evitar a redução dos repasses do Sistema S.
Vetos
O presidente da CNI disse ser importante a manutenção dos vetos presidenciais na sessão conjunta prevista para esta noite das duas Casas Legislativas. Para ele, o país passa por uma dificuldade muito grande e, a despeito do mérito dos projetos, o momento não comporta aceitar nenhum tipo de aumento de despesas.
Robson Andrade reafirmou ser contra qualquer tipo de aumento de impostos. Segundo ele, a sociedade já paga muitos impostos e, mesmo com o câmbio favorável para as exportações, a indústria brasileira seria penalizada com uma elevação da carga tributária.
O presidente da CNI disse que o momento é oportuno para que o governo e o Congresso realizem reformas "duras e oportunas", como a da Previdência e a administrativa. Ele disse que só assim se colocará opPaís novamente na rota do crescimento..