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Estado de Minas

Movimentos sociais protestam em BH contra cortes feitos pelo governo federal

O grupo ocupou a sede da Receita Federal, no Centro de Belo Horizonte. Servidores federais, em campanha salarial, também participam do ato que ocorre em outras cidades do país


postado em 23/09/2015 11:26 / atualizado em 23/09/2015 12:53

(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press )
(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press )

Cerca de 100 pessoas de movimentos populares ocupam na manhã desta quarta-feira a sede da Receita Federal, em Belo Horizonte. O protesto conduzido pelas organizações Brigadas Populares e MLB, além das ocupações da Izidoro e do Barreiro, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) faz parte de uma ação nacional contra o pacote de ajuste do governo federal. Além de BH, as ações ocorrem em outras cidades pelo país. O movimento pede a destinação de mais recursos no orçamento para habitação de interesse social, urbanização de comunidades e a implantação da terceira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida.

Em nota, os movimentos sociais repudiam a política de cortes feita pelo governo federal que, segundo eles, “joga o custo da crise nas costas dos trabalhadores mais pobres e dos servidores públicos”. Ainda segundo a pauta de reivindicações dos movimentos sociais, apesar de considerar demandas relacionadas aos critérios da terceira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida, os governo fez cortes nos recursos destinados o que inviabilizou a política habitacional da União. . “Mas de nada adianta ganhar e não levar. Não houve compromisso do governo com a definição do orçamento do programa nem com metas de novas contratações. O cenário se agravou ainda mais com os novos cortes anunciados que deixam ainda mais distante o direito humano de milhões de famílias pobres de morar dignamente”, afirma o texto.

Os servidores federais também se somaram aos movimentos sociais para protestar. A categoria reclama porque também teve os reajustes afetados pelos cortes anunciados pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). A principal pauta dos funcionários públicos é a decisão da União de congelar por sete meses o reajuste dos salários da categoria. A medida, segundo o Executivo, vai economizar R$ 7 bilhões aos cofres públicos.


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