O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 29, que dificilmente o Congresso Nacional irá aprovar a PEC da nova CPMF, considerada essencial pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) para cobrir o rombo orçamentário e promover o equilíbrio fiscal. "Acho difícil o Congresso aprovar a CPMF, pois é difícil reunir 3/5 do Congresso neste momento de crise para aprovar uma PEC que aumenta impostos", disse o governador tucano, após participar do evento para a divulgação do ranking Empresas Mais, elaborado pelo jornal O Estado de S. Paulo. O evento contou com a participação de empresários e do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
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Lojistas protestam contra aumento de alíquotas de ICMSAssembleia faz três sessões em um dia para agilizar votação do projeto que reajusta ICMS Aumento do ICMS no RS faz PT e PSDB inverterem papéisA avaliação corrente é que o governo Dilma deveria ter optado em enviar a medida da CPMF ao Congresso Nacional por meio de projeto de lei complementar porque uma PEC precisa da aprovação de 3/5 dos parlamentares em dois turnos nas duas casas legislativas. Na Câmara, por exemplo, precisa da aprovação de, pelo menos, 308 deputados, e no Senado de, pelo menos, 49 senadores.
O governador de São Paulo, assim como alguns de seus correligionários, já havia se posicionado contra a recriação da CPMF.