Brasília – Assim que anunciado pela presidente Dilma Rousseff como novo ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI) ressaltou as dificuldades enfrentadas pela pasta que está assumindo e propôs à presidente que a CPMF seja cobrada tanto nas operações de crédito quanto de débito, o que dobraria a arrecadação do governo. "Nossa proposta é continuar com a mesma alíquota de 0,20% e arrecadar o dobro. Vamos cobrar no débito e no crédito", disse o novo ministro.
O novo dirigente da Saúde propõe que tanto a União quanto estados e municípios recebam os recursos da CPMF. "Estou propondo uma coisa simples, engenhosa, não vamos aumentar a alíquota, vamos dividir os recursos com a União, estados e
Segundo Castro, a proposta foi bem recebida pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e o ex-ministro da Casa Civil e atual dirigente da Educação, Aloizio Mercadante. "Todos gostaram porque não vamos aumentar alíquota e não vamos onerar alguém individualmente e vamos arrecadar dobrado", ponderou.
Para Castro, que é médico e deputado federal, o Ministério da Saúde tem problemas de financiamento e gestão e é preciso melhorar.
O dirigente se mostrou confiante com a aprovação da medida tanto pelo PMDB quanto por outros partidos do governo. "Esperamos que o PMDB e todos os partidos que querem salvar a saúde votem junto", disse.