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Estado de Minas

Para Aécio, reforma administrativa não passa de maquiagem

Presidente nacional do PSDB diz que reforma apequena ainda mais o governo Dilma e acusa a presidente de distribuir espaços relevantes de poder para assegurar votos que impeçam o seu afastamento


postado em 02/10/2015 16:07 / atualizado em 02/10/2015 16:32

Aécio:
Aécio: "cortes são pouco expressivos frente ao aumento excessivo de gastos do governo nos últimos anos" (foto: George Gianni/PSDB - 6/8/15)
 

São Paulo – Momentos depois de a presidente Dilma Rousseff anunciar nesta sexta-feira, a reforma ministerial, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), declarou, em nota oficial, que as mudanças ficam distantes do que seria necessário para sinalizar o início de uma nova fase no País.

"A chamada reforma administrativa anunciada hoje apequena ainda mais o governo Dilma. Não em sua estrutura porque os cortes são pouco expressivos frente ao aumento excessivo de gastos do governo nos últimos anos. Assemelha-se, na verdade, a uma maquiagem", afirmou. Na declaração, Aécio diz ainda que esta é uma ação de Dilma para se manter no cargo, acusando-a de distribuir espaços relevantes de poder para assegurar votos que impeçam o seu afastamento.

"Os efeitos dessas mudanças serão efêmeros e a presidente da República continuará precisando mostrar ao país que tem condições de tirá-lo da gravíssima crise na qual seu governo nos mergulhou." Ele citou também o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao afirmar que uma frase dita por ele esta semana "traduz, de forma mais eloquente", a situação de Dilma: "A presidente não governa. Ela é governada". Com a nova configuração da Esplanada dos Ministérios, houve corte de oito pastas, redução em 10% do salário dos ministros e da própria presidente, além da extinção de 3 mil cargos de confiança.


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