A Polícia Civil da Minas Gerais apreendeu, na manhã desta segunda-feira, documentos e computadores na empresa do prefeito de Santa Luzia, Carlos Alberto Parrillo Calixto (PSB), cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os agentes fizeram buscas na casa do prefeito, que fica no mesmo terreno da empresa. Outras duas secretarias municipais, de Obras e de Meio Ambiente, foram alvo da operação, ainda em andamento. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelas juízas Arlete Aparecida Silva e Maria Beatriz Fonseca, da Primeira Vara Criminal de Santa Luzia.
À imprensa, o prefeito Calixto declarou que por volta das 6h30 os policiais bateram à porta de sua casa e apresentaram o mandado de busca e apreensão para ser cumprido na Serta Transformadores - empresa que segundo ele está há 45 anos na família e atua no ramo de medição de energia em empresas de grande porte. Ele disse ainda que há 10 anos a empresa, que está instalada no mesmo terreno de sua residência, é gerenciada por sua filha. Segundo Calixto os policiais apreenderam três cheques - um datado de 2005, outro de 2012 e de 2013 - que seriam empréstimos vencidos a amigos. A Polícia Civil encontrou o salário de Calixto, R$ 11 mil em espécie no cofre, mas não apreendeu o dinheiro. Os agentes da Polícia Civil não informaram quais são as denúncias investigadas na empresa gerenciada pela filha de Calixto, segundo informou mais tarde a assessoria de comunicação da prefeitura de Santa Luzia.
Em nota oficial, a Delegacia Especializada de Falsificação e Sonegação Fiscal e Administração Pública declarou ter cumprido uma série de mandados judiciais naquela cidade. Mas manteve em sigilo os investigados e o teor da investigação.