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Estado de Minas

Supremo confirma julgamento das contas de Dilma no TCU

O ministro Luiz Fux indeferiu liminar que pedia o adiamento da sessão, alegando suspeição do ministro Augusto Nardes


postado em 07/10/2015 15:50 / atualizado em 07/10/2015 16:03

Ministro acaba de despachar sua decisão no Mandado de Segurança (foto: Carlos Humberto/SCO/STF)
Ministro acaba de despachar sua decisão no Mandado de Segurança (foto: Carlos Humberto/SCO/STF)
O pedido da Advocacia Geral da União (AGU) para adiar o julgamento das contas de 2014 do governo federal foi negado agora há pouco pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal. Com isso, a sessão do Tribunal de Contas da União (TCU) que avaliará as chamadas pedaladas fiscais no orçamento, ocorre normalmente a partir das 17 horas desta tarde. Fux indeferiu o pedido feito em mandado de segurança e, em seu despacho, determinou a notificação da Procuradoria Geral da República e da AGU sobre a decisão.

A AGU impetrou a ação nesta terça-feira requerendo a suspensão do julgamento. No Mandado de Segurança (MS) 33828, a AGU alega que o processo referente à tomada de contas deve ficar suspenso até que o TCU se pronuncie sobre a representação de suspeição do relator do caso na corte de contas, o ministro Augusto Nardes.

De acordo com o argumentação apresentada no MS, tanto o Regimento Interno do TCU como o Código de Processo Civil (CPC) preveem a suspensão do julgamento do mérito de processo quando alegada a suspeição do juiz. Na representação perante a corte de contas, a AGU sustenta que o relator teria agido em desacordo com previsão da Lei Orgânica da Magistratura (Loman) e do regimento, ao manifestar antecipadamente sua posição sobre o caso. Portanto, entende que “a conduta é ilegal e acarreta a suspeição do ministro”.

“O direito positivado determina expressamente que oferecida a suspeição do juiz, a petição será, procedimentalmente, processada em separado da causa principal (que ficará suspensa), devendo ser julgada a exceção pelo Tribunal, em apartado, antes das questões de mérito discutidas no processo principal, o que não está sendo observado pelo Tribunal de Contas”, afirma a AGU.
Assim, pede a concessão de liminar tendo em vista que o julgamento das contas está previsto para esta quarta-feira (7). Segundo o MS, o processo principal deve ficar suspenso até que a suspeição seja apreciada pelo TCU.

(Com informações do Supremo Tribunal Federal)


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