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Estado de Minas

Líder da minoria diz que decisão era o que faltava para dar legitimidade ao impeachment

Deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) acompanhou no plenário do TCU o julgamento das contas da presidente Dilma de 2014, que foram rejeitadas por unanimidade pelos ministros da Corte de Conta


postado em 07/10/2015 21:19 / atualizado em 07/10/2015 22:05

O líder da minoria na Câmara, Bruno Araújo (PSDB-PE), afirmou nesta quarta-feira, que a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) "era o que faltava para dar legitimidade ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados".

"Aposto que, com essa posição de hoje, o Congresso está livre para afastar a presidente da República", disse. "Ela rasgou a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal)", completou.

O líder acompanhou no plenário do TCU o julgamento das contas da presidente Dilma de 2014, que foram rejeitadas por unanimidade pelos ministros da Corte de Contas.

Já o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou antever que a admissibilidade do pedido de impeachment da presidente será votado na Câmara em 15 dias. Para Caiado, o governo Dilma caminha para seus últimos dias e, mesmo com todas as manobras, não conseguiu reverter.

"Continuando esse cenário, teremos provavelmente no final do mês de novembro a votação do afastamento de Dilma. O que ocorreu hoje com o TCU era o que faltava para que a admissibilidade seja aprovada sustentada por um parecer técnico que rejeitou as contas por unanimidade sustentando os fatos que comprovam os crimes de responsabilidade cometidos pela presidente Dilma", afirmou.

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), disse que a decisão do TCU confirma o "estelionato eleitoral" do governo. "Fica caracterizado o abuso de poder político e econômico, além do crime de responsabilidade. O Congresso Nacional falará pela Nação", destacou.


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