O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) reagiu, em nota, às declarações do relator-geral do Projeto de Lei do Orçamento da União de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), de que poderá cortar recursos voltados ao Bolsa Família. Segundo ele, pode haver espaço para enxugar o programa por causa da existência de "fraude.
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Ajuste fiscal pode chegar ao Bolsa-FamíliaPT e PSDB estão fora da relatoria para analisar contas do governo DilmaProcuradoria denuncia cinco por estelionato no Bolsa FamíliaSegundo a Agência Estado divulgou, o deputado Ricardo Barros decidiu que não vai incluir na proposta do Orçamento de 2016 os recursos previstos com a arrecadação da nova CPMF e avisou que, para compensar, não terá "dó" de cortar recursos de programas do governo. "Eu posso passar a tesoura. Eu não tenho dó.
"A respeito da declaração atribuída pelo Broadcast do Estadão ao deputado Ricardo Barros (PP-PR) sobre a possível existência de fraudes no Programa Bolsa Família, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome reitera que abrangentes rotinas de controle do Bolsa Família têm garantido que o programa mantenha o foco nos mais pobres", disse na nota, ao referir-se às declarações feitas no Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
"Essas rotinas incluem a atualização dos cadastros dos beneficiários e o cruzamento de dados com bases oficiais de rendimentos do trabalho e benefícios da Previdência. Além disso, todos os beneficiários do programa têm seus nomes publicados na internet, no Portal da Transparência", acrescentou.
De acordo com o MDS, qualquer pessoa que tenha conhecimento de benefícios pagos indevidamente deve denunciar ao MDS pelo telefone 0800 707 2003, para a adoção de providências cabíveis.
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