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Estado de Minas

Sibá diz que não há indícios contra Dilma para basear pedido de impeachment


postado em 13/10/2015 00:14 / atualizado em 13/10/2015 08:12

Brasília - O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), afirmou nessa segunda-feira (12) que não há indícios contra presidente Dilma Rousseff que possam basear um pedido de impeachment. "Não há nada, matéria nenhuma, que venha a incriminar a presidente, portanto, a peça apresentada por Hélio Bicudo é frágil é inconsistente e a oposição sabe disso e está tentando encontrar elemento para robustecer esta tese", afirmou ao sair de reunião com o ministro da secretaria de Governo, Ricardo Berzoini.

A expectativa é de que amanhã o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, decida sobre o pedido de impeachment proposto pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior. "A presidente Dilma tem razão e não há nada que pese contra a sua conduta pública", frisou o líder.

Pela manhã, Berzoini se encontrou com a presidente Dilma, o ministro da casa civil, Jaques Wagner e da justiça, José Eduardo Cardozo. No início da tarde de hoje, o chefe da secretaria de governo se reuniu com deputados do PT em seu gabinete no Palácio do Planalto. Ao deixar o encontro, o deputado Carlos Zaratini afirmou que o desafio agora é conseguir os 257 votos a favor da presidente.

O líder do governo acredita que o pedido de impeachment irá para disputa política e que os 257 votos serão decididos através de uma disputa política. "Não posso acreditar que os parlamentares poderão votar só porque alguém está pedindo, mesmo com o aditamento", afirmou. Sibá Machado frisou por diversas vezes que o governo irá para o embate político e que o governo tem razão no elemento. "Tudo é baseado em diálogo e conversa e vamos fazer isso durante esta terça-feira", frisou.

Sobre o posicionamento que Cunha deve tomar amanhã, Machado preferiu não se posicionar mas espera que o presidente da Câmara arquive a matéria. "Acredito que ele vai arquivar essa matéria com os conhecimentos que ele tem sobre o regimento e, aí, se vier um recurso, passa a ser um assunto político e acreditamos que a base do governo precisará de um bom e preciso diálogo", afirmou.

"Não quero ser adivinho, vidente, ter bola de cristal, quero acreditar em fatos", disse Machado se referindo à decisão que Cunha tomará amanhã. Ao ser questionado sobre a orientação do PT sobre a saída de Eduardo Cunha da presidência da Casa, Machado disse ter chamado reunião da bancada para amanhã às 13h.


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