Brasília - Em meio a tratativas da oposição e análise do presidente da Câmara sobre pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, afirmou nesta terça-feira que o governo está disposto a dialogar com os opositores. Ele voltou a defender que não há argumento jurídico para a deposição da presidente e disse que o Brasil não pode resolver problemas políticos com uma ruptura institucional.
Apesar de afirmar que o governo está de "portas abertas" para dialogar com a oposição e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Edinho evitou dizer que o governo vai procurar as lideranças de partidos como o PSDB ou o DEM para estabelecer negociação. "Nós queremos dialogar com a base, nós queremos dialogar com a oposição. O que nós queremos é criar um ambiente de paz política, de estabilidade, porque os interesses do povo brasileiro têm de estar acima dos interesses político-partidários", comentou.
O ministro voltou a defender a tese do governo de que não há base jurídica para o impedimento de Dilma. "O impeachment é uma questão jurídica. O Brasil não pode resolver as suas questões políticas com ruptura institucional". Segundo ele, o que há no Brasil são "problemas políticos", que precisam ser resolvidos através do diálogo.
Sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, que concedeu liminar ao mandado de segurança feito pelo deputado do PT Wadih Damous (RJ) para suspender o rito de tramitação do impeachment definido por Cunha, Edinho afirmou que essa foi uma "iniciativa parlamentar" e não de governo.
Questionado se o Palácio do Planalto recorreria ao Supremo caso fosse aberto um processo de impeachment no Congresso, o ministro disse que não poderia tratar de algo que ainda não foi iniciado.
Edinho afirmou ainda que o povo brasileiro não pode ser prejudicado com a paralisação de medidas importantes, como as de ajuste fiscal, por conta das discussões do impeachment.
Segundo ele, a presidente Dilma defendeu na reunião de coordenação política da manhã desta terça-feira que sejam aprovadas iniciativas como a reedição da CPMF. "Entendemos que a aprovação das medidas de ajuste são fundamentais para criar estabilidade econômica", disse. "A CPMF, além de dar estabilidade fiscal neste momento, também é importante para a estabilidade fiscal de Estados e municípios", afirmou, destacando que o tributo é "momentâneo".
Apesar de afirmar que o governo está de "portas abertas" para dialogar com a oposição e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Edinho evitou dizer que o governo vai procurar as lideranças de partidos como o PSDB ou o DEM para estabelecer negociação. "Nós queremos dialogar com a base, nós queremos dialogar com a oposição. O que nós queremos é criar um ambiente de paz política, de estabilidade, porque os interesses do povo brasileiro têm de estar acima dos interesses político-partidários", comentou.
O ministro voltou a defender a tese do governo de que não há base jurídica para o impedimento de Dilma. "O impeachment é uma questão jurídica. O Brasil não pode resolver as suas questões políticas com ruptura institucional". Segundo ele, o que há no Brasil são "problemas políticos", que precisam ser resolvidos através do diálogo.
Sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, que concedeu liminar ao mandado de segurança feito pelo deputado do PT Wadih Damous (RJ) para suspender o rito de tramitação do impeachment definido por Cunha, Edinho afirmou que essa foi uma "iniciativa parlamentar" e não de governo.
Questionado se o Palácio do Planalto recorreria ao Supremo caso fosse aberto um processo de impeachment no Congresso, o ministro disse que não poderia tratar de algo que ainda não foi iniciado.
Edinho afirmou ainda que o povo brasileiro não pode ser prejudicado com a paralisação de medidas importantes, como as de ajuste fiscal, por conta das discussões do impeachment.
Segundo ele, a presidente Dilma defendeu na reunião de coordenação política da manhã desta terça-feira que sejam aprovadas iniciativas como a reedição da CPMF. "Entendemos que a aprovação das medidas de ajuste são fundamentais para criar estabilidade econômica", disse. "A CPMF, além de dar estabilidade fiscal neste momento, também é importante para a estabilidade fiscal de Estados e municípios", afirmou, destacando que o tributo é "momentâneo".