A presidente Dilma Rousseff participou hoje (14), em São Carlos (SP), da entrega de 806 casas do Minha Casa, Minha Vida e defendeu o uso do dinheiro arrecadado com tributos para o financiamento de moradias populares do programa.
Dilma disse que, antes do Minha Casa, Minha Vida – criado em 2009 –, o Brasil tinha apenas programas habitacionais “bastante pequenos, restritos”, que não atendiam à demanda.
“Quando lançamos o Minha Casa, Minha Vida, não faltou gente dizendo que não ia dar certo. No Brasil, tem horas que algumas poucas pessoas olham para os programas que fazem bem para o povo e dizem: 'não vai dar certo, porque não vai dar certo'. Hoje, estamos mostrando que deu certo e que vai continuar dando certo.”
Segundo a presidente, o programa chegou à marca de 4 milhões de moradias entregues ou contratadas e terá continuidade com a fase 3, apesar das dificuldades econômicas do país.
“Estamos passando por um período de dificuldades. Esse período faz com que a gente tenha de fazer esforços, de tomar medidas, apertar um pouco o cinto, mas uma coisa garanto: não vamos deixar de garantir o Minha Casa, Minha Vida. Além disso, estamos tomando todas as medidas para recuperarmos o crescimento econômico do país, gere mais empregos, garanta renda”, acrescentou.
Além das casas do Conjunto Habitacional Planalto Verde, em São Carlos, Dilma participou, por meio de videoconferência, da entrega simultânea de moradias em Leme e Itanhaém, também em São Paulo; em João Monlevade, em Minas Gerais; e em Campo Formoso, na Bahia, num total de 3.422 unidades.
De acordo com o Ministério das Cidades, os empreendimentos receberam mais de R$ 370 milhões em investimentos e beneficiarão mais de 13 mil pessoas.
Durante o discurso, Dilma agradeceu a contribuição dos movimentos sociais de moradia na construção do Minha Casa, Minha Vida e pediu que as entidades continuem “dando sugestões e reclamando” para aprimorar o programa. “Vocês deram uma demonstração muito importante. Mostraram que era possível construir casas de qualidade.”